segunda-feira, 21 de junho de 2010

Recuperar é possível

Utilizamos, hoje, a informação nos diferentes formatos disponíveis. Lemos jornal impresso pela manhã, ouvimos música em uma mídia digital portátil, conversamos com pessoas do outro lado do planeta através da tela do computador. Ou seja, os suportes se modificaram na medida em que as atividades humanas também foram se modificando. Há poucas décadas atrás ninguém imaginaria que carregaríamos livros inteiros dentro de um aparelho digital com menos de 20 cm. O mundo competitivo e globalizado em que vivemos exige cada vez mais praticidade e objetividade em nossas ações.
A informação não centralizada, dispersa em vários suportes, carece de recursos eficazes para sua possível recuperação. Sobre a necessidade de um sistema de recuperação da informação, Carvalho (2010) destaca que “Com a expansão da produção do conhecimento surge a necessidade da criação de métodos, técnicas e sistemas que possibilitem à recuperação de informações.”
A convergência da informação contida nas mais variadas mídias depende da aplicação de um sistema de informação eficiente. Para isso, o profissional da informação precisa estar em constante contato com áreas como arquitetura da informação, por exemplo. Enfim, cabe a nós explorarmos essa rede de informações e tecnologias em benefício da recuperação e acesso universal da informação.

Referência

CARVALHO, Lidiane dos Santos; LUCAS, Elaine R. de Oliveira; GONÇALVES, Lucas Henrique. Organização da informação para recuperação em redes de produção e colaboração na web. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 71-86, jan./jun. 2010.

Disponível em: <revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/download/698/756>. Acesso em: 21 jun. 2010.


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Comunicação virtual: redes sociais e comunidades virtuais



As redes sociais e as comunidades virtuais já não são simples canais de relacionamento onde as pessoas se encontram pelas afinidades em comum. Esses meios de comunicação virtuais passaram a ser utilizados como um espaço colaborativo de troca e compartilhamento entre pessoas de uma mesma área de interesse.
Em menos de dez anos, publicar opiniões, localizar pessoas com características semelhantes, divulgar eventos tornaram-se atividades facilitadas pelas comunidades virtuais. Primeiramente utilizadas somente entre pessoas de um mesmo meio ou região geográfica, hoje integram indivíduos de diferentes partes do planeta. Sobre essa inversão de paradigma, Primo (1997) destaca que “[. . .] as comunidades virtuais seriam baseadas em proximidade intelectual e emocional em vez de mera proximidade física.”
Apesar de nos últimos anos o número de redes sociais na área de Ciência da Informação ter obtido um acréscimo significante, as comunidades virtuais inseridas em ferramentas como Orkut e MySpace ainda são as mais utilizadas. Apesar de não serem especificamente direcionadas para uma área de interesse, estas redes e comunidades interligaram indivíduos por características, localização geográfica, etc. Através delas iniciaram comunidades virtuais especializadas, como a Library 2.0, a qual tem seu foco na Tecnologia 2.0.
Diante dessa revolução tecnológica, penso como seria o perfil social de mentes brilhantes como William Shakespeare e Isaac Newton.

Referência:

PRIMO, Alex Fernando Teixeira. A emergência das comunidades virtuais. In: Intercom 1997 - XX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 1997, Santos. Anais… Santos, 1997. Disponível em:.