terça-feira, 16 de novembro de 2010

Título

nada demais

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Recuperar é possível

Utilizamos, hoje, a informação nos diferentes formatos disponíveis. Lemos jornal impresso pela manhã, ouvimos música em uma mídia digital portátil, conversamos com pessoas do outro lado do planeta através da tela do computador. Ou seja, os suportes se modificaram na medida em que as atividades humanas também foram se modificando. Há poucas décadas atrás ninguém imaginaria que carregaríamos livros inteiros dentro de um aparelho digital com menos de 20 cm. O mundo competitivo e globalizado em que vivemos exige cada vez mais praticidade e objetividade em nossas ações.
A informação não centralizada, dispersa em vários suportes, carece de recursos eficazes para sua possível recuperação. Sobre a necessidade de um sistema de recuperação da informação, Carvalho (2010) destaca que “Com a expansão da produção do conhecimento surge a necessidade da criação de métodos, técnicas e sistemas que possibilitem à recuperação de informações.”
A convergência da informação contida nas mais variadas mídias depende da aplicação de um sistema de informação eficiente. Para isso, o profissional da informação precisa estar em constante contato com áreas como arquitetura da informação, por exemplo. Enfim, cabe a nós explorarmos essa rede de informações e tecnologias em benefício da recuperação e acesso universal da informação.

Referência

CARVALHO, Lidiane dos Santos; LUCAS, Elaine R. de Oliveira; GONÇALVES, Lucas Henrique. Organização da informação para recuperação em redes de produção e colaboração na web. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 71-86, jan./jun. 2010.

Disponível em: <revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/download/698/756>. Acesso em: 21 jun. 2010.


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Comunicação virtual: redes sociais e comunidades virtuais



As redes sociais e as comunidades virtuais já não são simples canais de relacionamento onde as pessoas se encontram pelas afinidades em comum. Esses meios de comunicação virtuais passaram a ser utilizados como um espaço colaborativo de troca e compartilhamento entre pessoas de uma mesma área de interesse.
Em menos de dez anos, publicar opiniões, localizar pessoas com características semelhantes, divulgar eventos tornaram-se atividades facilitadas pelas comunidades virtuais. Primeiramente utilizadas somente entre pessoas de um mesmo meio ou região geográfica, hoje integram indivíduos de diferentes partes do planeta. Sobre essa inversão de paradigma, Primo (1997) destaca que “[. . .] as comunidades virtuais seriam baseadas em proximidade intelectual e emocional em vez de mera proximidade física.”
Apesar de nos últimos anos o número de redes sociais na área de Ciência da Informação ter obtido um acréscimo significante, as comunidades virtuais inseridas em ferramentas como Orkut e MySpace ainda são as mais utilizadas. Apesar de não serem especificamente direcionadas para uma área de interesse, estas redes e comunidades interligaram indivíduos por características, localização geográfica, etc. Através delas iniciaram comunidades virtuais especializadas, como a Library 2.0, a qual tem seu foco na Tecnologia 2.0.
Diante dessa revolução tecnológica, penso como seria o perfil social de mentes brilhantes como William Shakespeare e Isaac Newton.

Referência:

PRIMO, Alex Fernando Teixeira. A emergência das comunidades virtuais. In: Intercom 1997 - XX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 1997, Santos. Anais… Santos, 1997. Disponível em:.


sábado, 29 de maio de 2010

Webmuseus: o contato virtual


Um assunto ainda pouco divulgado na área da Ciência da Informação, mas com destaque significativo nas novas tendências tecnológicas informacionais. De acordo com Loureiro (2004, p. 97), o conceito de webmuseu pode ser definido como “[. . .] uma ideia [sic] de museu permeada pela centralidade da informação, e não mais pela materialidade dos lugares e dos objetos físicos, traço que acompanhou o fenômeno dos museus desde suas origens [. . .]”.


Inicialmente, os webmuseus surgiram como um recurso dos museus tradicionais, onde o usuário pudesse ter um primeiro contato – visual - com o acervo. Hoje, com a facilidade de disponibilizar conteúdo pela web, eles estão sendo cada vez mais explorados, facilitando o acesso a conteúdos, muitas vezes, censurados em outros canais de informação.

Como exemplo de museus digitais internacionais de grande abrangência e importância, temos o The Virtual Museum of Iraq e Web Galery of Art. O primeiro permite ao usuário navegar pelo museu, explorar o acervo e obter informações sobre as obras. Já o segundo possui a possibilidade de diferentes tipos de buscas, com um índice bem organizado. Quanto ao cenário nacional dos webmuseus, cito o MASP - Museu de Arte de São Paulo e o MARGS – Museu de Artes do Rio Grande do Sul.

Obviamente, o contato virtual não substitui a possibilidade da observação direta, sentir-se parte da história da obra esculpida, pintada, retratada. Entretanto, os webmuseus nos mostram que podem ser boas fontes de informação, quando bem organizados e atualizados, oportunizando assim, o acesso do usuário com a cultura, muitas vezes, desconhecida.

Referência:

LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer Matheus. Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço. Ciência da Informação, v. 33, n. 2, p. 97, 2004. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67206>. Acesso em: 29 maio 2010.