segunda-feira, 26 de abril de 2010

Repositórios de vídeos e o uso educativo

Os vídeos, inicialmente, eram criados apenas com o propósito de entreter, chamar a atenção para o novo. Com o passar dos anos, por seu caráter interativo e dinâmico, os vídeos passaram a ser componente educativo de grande importância. Cada vez mais professores e alunos fazem uso desta ferramenta como forma de aprendizado. Tal fato não seria possível se não houvesse meios, ou melhor, repositórios que disponibilizassem esses vídeos. Atualmente, o Vimeo e o Youtube Edu despontam como grandes repositórios de vídeos educativos.

O Youtube Edu permite o acesso fácil e gratuito a conteúdos acadêmicos de importantes universidades americanas. E quem pensa que o idioma torna-se uma barreira, o site já pensou nisso. Recentemente o Youtube criou um recurso de tradução automática, auxiliando na compreensão do conteúdo. Para exemplificar melhor a atuação do Youtube Edu, encontrei um tutorial que explica como funciona e para quê serve o repositório.

domingo, 18 de abril de 2010

Banco de imagens: o uso jornalístico

No último post, abordamos a imagem e sua função no contexto informacional. A proposta no presente post é tratar dos bancos de imagens. Tentarei mostrar uma de suas funções importantes: suporte jornalístico.

Os bancos de imagens têm como principais funções disponibilizar imagens para diversos usos e como preservação da memória de algo específico. Para isso, é necessária a criação de um banco de dados que seja, ao mesmo tempo, eficaz para quem disponibiliza e para quem utiliza a informação visual. Um veículo onde a informação é a matéria-prima necessita de um banco de dados consistente e relevante. Rozados (1997) destaca os fatores que determinam o sucesso de um banco de dados.

“As previsões de crescimento, tanto de ingresso de material em texto e imagem, quanto de buscas, são sempre superadas, o que nos obriga a freqüentes reavaliações de sistemas e métodos de controle, armazenamento, busca e disseminação”. (ROZADOS, 1997, v. 26, n.1)

Um exemplo de banco de imagens eficaz é o Banco de Dados Folha, mantido pelo jornal Folha de São Paulo. O acervo conta com mais de 20 milhões de imagens em arquivo físico e digital. O banco de dados é interativo, oferece serviços de pesquisa de imagens por encomenda e especiais históricos produzidos pelo jornal. Para quem quiser conferir: http://bd.folha.uol.com.br/.


Referência:


ROZADOS, Helen Beatriz Frota. O Jornal e seu Banco de Dados: uma simbiose obrigatória. Ciência da Informação, Brasilia, v. 26, n. 1, jan. 1997 . Disponível em: php?script=sci_arttext&pid=S0100-19651997000100014&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 18 abr. 2010.


domingo, 11 de abril de 2010

A profissionalização da fotografia


A fotografia ocupa hoje, no cenário informacional, um papel importantíssimo na transmissão de informação. Mais do que isso, as imagens transmitem emoções. Nos primórdios da fotografia, não havia a preocupação com o que estava por trás dela, elas eram tidas apenas como registro. Segundo Benjamin (1987, p. 95), “As primeiras pessoas reproduzidas entravam nas fotos sem que nada se soubesse sobre sua vida passada, sem nenhum texto escrito que as identificasse.” Hoje, a fotografia vai além da confirmação de um fato. Fotos jornalísticas geralmente vêm acompanhadas de uma informação sobre a imagem retratada. As fotografias têm o objetivo de despertar a atenção do leitor para o fato, instigar, impactar.

Sobre esse aspecto profissional da fotografia, penso que, como profissionais da informação, temos grande responsabilidade com a possível recuperação dessas imagens. E mais ainda: acredito que o trabalho de seleção e indexação deva ser exercido juntamente com jornalistas, fotógrafos, enfim, profissionais que lidem diretamente com a imagem.

A indexação de imagens e fotografias é uma área muito interessante de ser explorada, pois o mercado ainda não possui muitos especialistas no assunto. Sejamos os desbravadores dessa diversidade imensa de informação visual, a forma silenciosa das palavras.




Referência:

BENJAMIN, Walter. Pequena história da fotografia. In: Magia e técnica, arte e política: obras escolhidas. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987.

domingo, 4 de abril de 2010

Avaliação de blogs: atividade prática

Este post será dedicado à avaliação de três blogs - escolhidos dentre uma lista disponibilizada pela profª Hellen Rozados – de acordo com os critérios de avaliação citados no post anterior. Segundo a atividade proposta, um dos três deve servir de parâmetro para a avaliação.
Antes de desvendar os eleitos por esta blogueira amadora, creio ser importante justificar a escolha dos blogs. Além de serem julgados pelos critérios propostos para avaliação de blogs, constatei que ao analisarmos qualitativamente um blog, nossas preferências pessoais transparecem no transcorrer da análise. Fatores como tema do blog e layout contribuem fundamentalmente para uma empatia instantânea.
Feita esta ressalva, parto daqui a avaliação dos seguintes blogs: Museu do Cinema (http://museudocinema.blogspot.com); Blog do Professor Hamilton (http://hamiltont.blogspot.com) e Bibliotecários sem Fronteiras (http://bsf.org.br).
Abaixo seguem os critérios propostos para avaliação e as respectivas análises dos blogs escolhidos.

- Autoridade:

• Bibliotecários sem Fronteiras: o blog tem como autores três bibliotecários, portanto, especialistas na área de interesse do blog. Existe um link para contato com os autores no topo da página do blog.

• Blog do Professor Hamilton: este também é escrito por um bibliotecário, atuante na área de interesse do blog. Existe um link para contato com o autor no topo da página do blog, bem como indicações para contato em redes sociais como Orkut e Twitter.

• Museu do Cinema: não é possível verificar a identidade do(s) autor(es). Não há uma indicação para contato com o(s) autor (es) do blog, apenas para contato em redes sociais.

- Originalidade:
• Bibliotecários sem Fronteiras: os posts são muito adequados ao estilo do blog, dinâmico, provocador, reflexivo.

• Blog do Professor Hamilton: os posts são dinâmicos, acrescentando sempre, após um texto, vídeos ou outros textos que complementem o assunto tratado.

• Museu do Cinema: os posts trazem a opinião do(s) autor(es) sobre filmes, acontecimentos sobre cinema, de forma crítica e agradável.

- Atualidade:
• Bibliotecários sem Fronteiras: o blog é atualizado com frequência, muitas vezes com mais de um post por dia.

• Blog do Professor Hamilton: o blog é atualizado com frequência. Ponto negativo: a data de entrada do post não fica visível no mesmo, sendo necessário acessar o link de arquivos para obter a informação.

• Museu do Cinema: o blog é atualizado com frequência.

- Precisão:
• Bibliotecários sem Fronteiras: as fontes de informação são indicadas, geralmente através de links. São fontes confiáveis.

• Blog do Professor Hamilton: as fontes de informação são indicadas e confiáveis.

• Museu do Cinema: em geral, não há indicação das fontes consultadas.

- Qualidade da escrita:
• Bibliotecários sem Fronteiras: são posts bem escritos. Por ter um caráter mais jovial e moderno, alguns textos carregam em expressões informais, sem descaracterizar a qualidade do blog.

• Blog do Professor Hamilton: posts bem escritos, sem mudanças de estilo textual.

• Museu do Cinema: posts bem escritos, mantendo o estilo crítico do blog.

- Pesquisa:
• Bibliotecários sem Fronteiras: não apresenta marcadores para pesquisa, nem utiliza RSS como ferramenta de atualização.

• Blog do Professor Hamilton: possui marcadores e utiliza a ferramenta de atualização RSS.

• Mundo Cinema: não apresenta marcadores para pesquisa, nem utiliza RSS como ferramenta de atualização.

- Organização:
• Ambos os blogs possibilitam uma leitura bastante clara e disponibilizam um link visível para o arquivo de posts do blog.


- Objetividade:
• Ambos os blogs cumprem os objetivos propostos. Apesar de apenas o blog Bibliotecários sem Fronteiras apresentar de forma clara os objetivos, os demais blogs seguem uma linha informativa padrão.

- Layout:
• Bibliotecários sem Fronteiras: o layout do blog é a mistura do simples, clássico e moderno. Os elementos gráficos e audiovisuais são apropriados e harmoniosos.

• Blog do Professor Hamilton: a combinação de cores e o estilo do blog valorizam o blog, mas há um excesso de elementos visuais que acabam poluindo a interface do blog.

• Mundo Cinema: layout simples, com pouca mistura de cores. A combinação desses elementos valoriza o blog. Há pouca utilização de elementos audiovisuais.

Interatividade com o público:

• Bibliotecários sem Fronteiras: o blog possui bastante visibilidade, é bastante comentado há um compromisso dos autores com esta interatividade.

• Blog do Professor Hamilton: o blog é comentado e o autor é comprometido com as respostas aos comentários. Ponto negativo: os comentários não possuem acesso visível em cada entrada.

• Mundo Cinema: o blog é comentado e, como os outros, também demonstra receptividade sobre os comentários.

Após essa análise, cheguei a algumas conclusões. Primeiro, elegi meu ‘blog parâmetro’ a partir da comparação com os demais blogs. E o eleito foi Bibliotecário sem Fronteiras. Apesar de não se destacar em alguns aspectos, pareceu-me muito objetivo e atento a todas as temáticas dentro da área de atuação do blog. Segundo, o blog perfeito é como amor platônico, inatingível. Podemos até respeitar critérios para construção de um blog, mas sempre teremos nosso próprio estilo, preferência, opinião.

Ao fim e ao cabo, foi uma ótima experiência. Conhecer mais da nossa profissão através dos blogs, descobrir blogs que falam tão bem sobre assuntos de minha preferência enriqueceram bastante a minha ainda, ínfima, bagagem de conhecimento.